Em Santa Rita, cerca de 600 usuários, entre gestantes e crianças, são assistidos pelo Criança Feliz, um programa federal adotado em alguns municípios, que tem o objetivo de apoiar e acompanhar o desenvolvimento infantil na primeira infância.
São 20 visitadores atuando nos sete CRAS, buscando melhorar os vínculos familiares, especialmente através dos cuidadores, que podem ser mãe, pai, avó ou qualquer outro responsável pela criança.
O programa se desenvolve por meio de visitas domiciliares, que são realizadas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, a depender da classificação do usuário e recomendação do Ministério da Cidadania. Podem participar gestantes e crianças de até três anos cadastradas no Bolsa Família e crianças de até seis anos que sejam beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
As atividades consideram a família e seu contexto de vida e são elaboradas de acordo com a faixa etária e a necessidade da criança. “Quanto mais estimulada, mais ela aprende, e de forma mais rápida. Alguns resultados são imediatos, outros são sentidos no futuro”, explicou a psicóloga Carla Cavalcanti.
“Promovemos orientações para os cuidadores para auxiliar o desenvolvimento da criança na área motora, cognitiva, socioafetiva e de linguagem e comunicação. Buscamos formar este vínculo desde a gravidez e desenvolvemos um trabalho intersetorial, com encaminhamentos em outras áreas, como saúde, educação e direitos humanos”, disse Eliene Borges, uma das supervisoras do programa no município.
Para participar do Criança Feliz, qualquer membro da família pertencente ao público prioritário pode fazer a inscrição no programa num dos sete CRAS de Santa Rita (Santa Cruz, Jardim Planalto, Marcos Moura, Masa, Boa Vista, Odilândia e Lerolândia).